sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Contra a crise, a mudança

A islândia, uma ilha perdida no norte do atlântico, declarou bancarrota há poucos meses atrás. De facto as políticas radicais de uma economia excessivamente liberal levaram a que um país, visto como saudável por essa excelente agência de notação standard&poor's, caísse num buraco financeiro donde será difícil sair. Com a revolução económica deu-se a inevitável revolução política. O governo caiu, os políticos e os responsáveis financeiros ficaram mal vistos.
É então que aparece a versão obama islandesa. Johanna sigurdardottir de seu nome, é a esperança de fazer renascer um país congelado a vários os níveis. Tem 66 anos, dirige o maior partido da oposição e é a política mais popular do país neste momento, o que nem é difícil. Mas tem uma particularidade que a faz saltar para as manchetes: é lésbica.
É neste misto entre homem e mulher que o povo islandês deposita as suas maiores esperanças. Espera-se uma revolução na vida política com a substituição de homens cinzentos por mulheres de cabelo curto e voz grossa. Será a substituição das conversas sobre futebol e gaijas pelas conversas sobre moda e gaijas. Das gravatas pelos decotes. Das calças pelas calças largas.

Sem comentários: